A Quinta do Perdigão situada no Dão, muito próxima da cidade de Viseu, produz vinhos de qualidade em muito poucos hectares de vinha: apenas 7! 

Número da perfeição? O certo é que os vinhos deste produtor têm sido há mais de 18 anos reconhecidos nacional e internacionalmente.

Nos brancos, a única casta produzida o Encruzado, que tão bem caracteriza a região. 

Nos tintos, a escolha não recai sobre a casta característica da região, Touriga Nacional, mas sim sobre  o Jaen de território nacional ou Mencia, em território vizinho!

O Encruzado a harmonizar na perfeição com os queijos da região, de paste mole, o típico queijo da serra, é seguido pelo casamento perfeito do Jaen com o arroz de carqueja! 

E porque melhor não podia haver, o Arquitecto Perdigão, com dupla faceta de arquitectura e enologia sugere a pêra bêbada para término de garrafa de Jaen! Simplesmente divinal!

Mariposa!

Em espanhol, português ou noutro idioma qualquer, o sentido é apenas um: que nos permite sonhar e alcançar a felicidade!

Terá sido este o pensamento da Lúcia Freitas quando os decidiu produzir?

Num almoço descontraído, esta jovem enóloga relata toda a odisseia vivida em torno dos seus vinhos, das suas criações a solo. 

Ligada a vários produtores da região e já com um percurso profissional de grande evidência, eis que surge com o seu momento!

3, 3, em momentos isolados! A Tinta Roriz, a Touriga Nacional e o Jaen no tinto e a Malvasia-fina, o Cerceal e o Encruzado no branco! 

Gastronómicos, com devida presença do Dão e demonstrativos de suas raízes no Carregal do Sal! 

Outros projectos particulares constituíram novos desafios para a Lúcia Freitas, sendo o Sombrio, vinho que não é retratado na imagem, um vinho muito singular!

O Bebes.Comes, um convite de edição limitada como se de um tributo à casta branca rainha da região se tratasse, o Encruzado! 

Esta semana a temática de estudo foram os tintos americanos, originários da California, Oregon e Napa Valley.

7 tintos americanos entre os 8 e os 80€!

Merlot, Cabernet Sauvignon, Zinfandel, Pinot Noir e Syrah as castas em estudo.

Inicialmente manteve-se a expectativa de sermos surpreendidos, contudo o estilo não foi de todo o mais cativante!

Os Hess deram finalmente a estrutura que se procurava em prova, a qual culminou no L'Aventure, do produtor Stephan Vineyards, com um final de boca persistente e taninos "suculentos"... melhor expressando, um tinto gastronómico!

Já lá vão dois anos, altura em que provei o Tic Tac! 

Sabedoria do tempo alega o seu enólogo Nuno Martins da Silva.

Passava eu pela Garrafeira de Campo de Ourique e dialogava este com o Prof. Virgílio Loureiro, sobre o vinho que acabava de apresentar.

Produzido em 2012, ano de calor intenso, só dois anos mais tarde é que viu o momento de ser engarrafado. Em 2015, eis que nos surge em forma de surpresa, este Merlot da região de Lisboa.

Com enorme potencial para guarda, das cerca de 1600 garrafas já poucas devem existir no mercado para contar história! 

As histórias essas agora serão em torno de uma mesa ou num serão sem pressas, sem pressões, com tempo, num ambiente de tranquilidade, tal e qual este vinho foi produzido!

Muito próximo da Serra da Estrela encontra-se a Quinta dos Maias que produz algumas das maiores preciosidades dos vinhos brancos em Portugal! 

Este produtor conta no seu portfólio com vinhos inigualáveis. O Barcelo chama-me à atenção, provavelmente será este o único a produzir esta casta em Portugal!

O Bical, o Gouveio e a Malvasia-Fina expoentes máximos desta quinta, o Encruzado uma referência da região!

Excelente trabalho de consultoria do enólogo Rui Reguinga e o melhor: a apresentação dos vinhos sempre simpática e afável pelo nosso querido Luís Lourenço!